13 de dez. de 2007

então é Natal...

Natal é tempo de sininhos tocando. Árvores brilhando. Pessoas sorrindo. Comprando. Comendo. Correndo. Lotando qualquer lugar que se queira transitar. Natal é tempo de chuva. De ensopar o All Star. Ônibus lotado. Guarda-chuva voando. Simone cantando. Idêntico aos filmes com neve, ceias, amor e bla bla bla.
O Natal começou a ficar assim quando parei de dormir na sala para esperar o papai noel chegar. Quando aquela alegria que tomava conta do meu corpo na manhã de 25 cedeu lugar a uma aflição, também inebriante. Fico bêbado só de pensar nela passando para um lado sem cumprimentá-lo. Na discussão da véspera. Na decisão de ficar sozinho. Em vê-lo despencar num choro sofrido no meio do jantar. De achar que devia ter comprado mais presentes, ou menos. Gastado menos.
Uma vez apenas foi simples e repleto. Uma vez não foi obrigação. Não era há tempos.
Natal, já era tempo de mudar. De cessar esses clichês. De obrigações. De falsidade.
Natal é tempo de ir para a casa da avó. De abraçar. Sorrir. Comer. Beber. De o meu amigo oculto é alguém assim e devorar o assado da vovó. Enfim, de (toda mesmo) família. Com toda a sinceridade que existe em sua falsidade. E vice-versa.

22 de nov. de 2007

sentimedo

Acordei querendo que fosse um sonho
Mas não sonhei com nada
Abri os olhos, não acordei
Foi uma noite mal dormida
Mais uma
E a semana que não termina
Pensei ter visto a sorte me sorrir
Foi ironia

15 de nov. de 2007

um canto

Mesmo sem lugar. Sem uma sala de estar.
Um colchão pequeno. Uma rede. Ou mar.
Sem lugar. Sem ficar.
Tenho você aqui dentro
No meu mundo.
Até o silêncio encontrar um lugar
Só nosso.

Um canto que embale nosso sono.
Sou seu. Até quando estou longe.

já é hora

Ganhei certa vez um concurso de redação na terceira série.
Hoje isso voltou à memória.
Mas por que até hoje não confio no que escrevo?
Está lá, na carteira de trabalho: redator.
Já passou da hora de saber ler o que aprendi a escrever.
Pega no lápis direito, menino. Se errar, apaga e faz de novo.
Chega de pressão. (im)pressão.
Viva a escrever certo ou errado por linhas de qualquer tipo.

6 de nov. de 2007

deixa ventar

E a vida me sopra
O vento no rosto
Desço a serra do meu medo
Mergulho em águas
Não importa se rio ou se mar
Só não quero chorar
Com você sou feliz

24 de out. de 2007

sentimento

Sente aqui dentro
o medo dessa felicidade.
Sente o que
meu coração quer dizer.
Sentado quieto preciso
ficar para tudo
sentir sem medo.

Sente os olhos
cansados de tanto acreditar
em ser
pra sempre
junto.

Sente agora
o agora
que chega de surpresa
e faz sentir
aquilo que você sempre gostou.

Não sente medo
só sentimento.

9 de out. de 2007

um branco sujo

Acordei pensando na morte. Da bezerra, do meu tempo, das pessoas próximas. Quando o dia acorda cinza, esse pensamento me corre a mente. Minhas lembranças de funerais, os poucos que pude entender, combinaram com esse tom. Chovia fino, abria um sol inconveniente mas o cinza voltava por cima de tudo. Como quem chora.
Quem chora de tristeza fica cinza, perde a cor dos olhos encharcados pelas lágrimas e o brilho da alma. O desespero pra mim é cinza. Você não tem como passar uma cor por cima, no máximo vira um borrão mais escuro.
Será que por isso estou me sentindo cinza hoje? Meu tempo parece estar morrendo. Ele passa sem mover-se. Acontece sem me surpreender.
Ou vai ver a notícia de meu avô no hospital me deixou acinzentado. É no mínimo chocante perceber que pessoas próximas podem estar próximas do fim. A quem diga que não é fim. Mas para quem fica é o fim da presença. E isso assusta. É a preocupação com quem fica.
Consigo ver alguns raios de sol. Não sei se fico feliz por isso. No momento estou com preguiça, uma preguiça cinza.

2 de out. de 2007

um perfume de outrora

Bateu uma saudade daquela grama molhada de orvalho. De acordar de manhã bem cedo, encontrar minha avó no fogão de lenha e biscoitos quentinhos em cima da mesa. E um a um todos iam se levantando.
Colocar aquele tênis velho e descer para o pasto com o copo cheio de Nescau. E pedir para o moço encher com o leite da vaca na hora. Eu nunca gostei de leite puro, tinha o gosto da vaca.
Depois sempre desbravávamos as estradas de terra nas caminhadas com a Suda. Que saudade daquela calma. Só ela sabia os nomes daquelas frutas estranhas espalhadas pelo caminho.
Eu, meu irmão e meus primos saíamos catando pedras “preciosas” e juntando na blusa. Às vezes pegávamos flores para fazer perfume. E fedia um tanto nossas misturas.
Eu sempre pegava flores para minha mãe ou para enfeitar a mesa do sítio. Meu irmão me imitava e eu ficava muito bravo. Que saudade de ficar bravo por motivos tão bobos e lindos.
Quando voltava para o sítio, o fogo da lenha já estava forte. Comidas e doces já estavam ali fervendo. E a gente levando xingo por estarmos próximos demais das labaredas.
Um dos sítios tinha horta de morangos. Como era difícil encontrar um vermelhinho ali. E a competição começava. Cada um dos quatro tentando se sair melhor e mostrar que encontrou o mais bonito morango da horta. E o tempo durava tanto que nem dava pra ver passar porque estávamos tão preocupados em inventar novas brincadeiras. As dentaduras de casca de mandioca era uma das minhas preferidas.
Os adultos rindo, começando a abrir as primeiras latinhas de cerveja. E pegávamos as latinhas vazias para encher de coca cola e brincar de adultos.
E sempre queríamos desbravar novas terras. Encontrar cantos em que pudéssemos fincar uma bandeira só nossa e lutar contra invasores. Naqueles tempos, bois e vacas soltos no pasto eram o nosso maior temor.
Tinha o riacho que diziam ter chistose. A gente não sabia o que era, mas pela seriedade deles, sabíamos que nem o dedão do pé podia entrar na água. Acho que era mentira, porque sempre tinha algum menino da região a banhar-se feliz da vida. Mas a gente morria de medo.
Voltávamos mortos de fome. Comidinha mais gostosa não existia. E tinha grapete e fanta laranja com pedaços de sei lá o que boiando no fundo da garrafa. Fazia cara de nojo.
E assim o dia ia passando. O feriado. As férias. À noite sempre fazíamos uma fogueira ou íamos para a beirada do fogão. As respectivas mães correndo atrás da gente para colocar mais um agasalho. “menino, sai de perto do fogo senão você vai fazer xixi na cama” – diziam todos eles. E riam. Eu tinha medo de fazer xixi na cama, afinal, era o segundo mais velho dos quatro. Mas não conseguia sair de perto dos estalos da madeira. Sempre gostei da vivacidade do fogo. Colocava de tudo ali pra queimar. Até folhas secas que faziam muita fumaça e estragavam o doce da minha avó.
De noite, camas e colchões espalhados por todos os lados. Aquela bagunça que a gente faz quando não está em casa. Era tanta bagunça que alguém sempre saía chorando por alguma brincadeira. Geralmente meu irmão, o mais novo de todos. E dormíamos. Eu olhando para o teto diferente do de casa. E ia sonhando em acordar logo para ver o perfume pronto. Para tomar leite com Nescau. E andar de chinelo na grama ainda molhada. Ela fazia uma cosquinha tão boa. Minhas preocupações eram apenas essas. Aliás, preocupações nada, desejos. Desejo de que aquilo tudo se repetisse todo ano. Todas as férias. Em qualquer fim de semana.
Era bom demais. Que saudade da cosquinha que a grama molhada de orvalho fazia em meu coração.

30 de set. de 2007

é fato

Pergunta: mas então você não quer namorar?
Não. – eu respondi.
E reparei aquele olhar desconfiado e prestes a dilacerar palavras irônicas de julgamento. Como se o que eu pensasse não somente fosse mentira, como também um insulto ao “maravilhoso” relacionamento dos presentes na mesa. E veio, claro, aquele julgamento esperado. Esperei até pela fogueira ao pronunciar tamanha heresia. Que ser humano é capaz de não querer encontrar o seu perfeito semelhante? Seria eu condenado à forca? Por ter dito uma mentira ou por ter esnobado o caminho da felicidade plena?
Relacionar-se é praticamente um dever social. Uma prova de que você foi capaz de deixar de ficar sozinho. E olha eu aqui atestando minha incapacidade de encontrar a tampa de minha panela. Será que ainda mereço a forca?
Agora me diga para que as pessoas namoram? Qual o propósito, sinceramente?
Longe de fazer um discurso egocêntrico ou narcisista. Não acredito que eu possa ser feliz sozinho eternamente. Na verdade, eu nem me suporto às vezes. Sinto carência sim. Sinto vontade de acordar abraçado a alguém. Queria amor eterno. Romantismo. Quero sentir tudo isso.
O ser humano precisa projetar e ver refletido no outro os seus desejos, a imagem que fazem dele e a sua própria representação. Ele quer se situar no mundo, e o ponto de referência é um parceiro. Tudo na vida gira em torno de buscas e expectativas.
A questão toda está na forma como tudo é conduzido. Como os relacionamentos perdem a importância afetiva e tornam-se pontes socialmente estáveis para você se relacionar bem com o meio ao redor. E quando digo se relacionar bem, em alguns casos, quero dizer manter ao seu redor e ao alcance das mãos toda aquela áurea sexualmente sedutora.
Hoje mesmo escutei conversas que conseguem ainda me espantar. Um rapaz, devidamente conhecido e reprovado, namora e faz seus passeios virtuais pelas salas de bate-papo. Conversa, marca encontro, passa o número de celular. Quem soube disso era também um conhecido deste. Minha imaginação chega até um certo limite de quantas vezes isso acontece por dia (mês ou ano), e o quanto se coloca em prática.
Teve outra história também, de alguém que passou meses do seu lado e foi pego também em passeios virtuais. Salas de bate-papo. Pois é, e ele ainda desprezava essa idéia e quem fazia uso dela.
É nessa hora que me bate aquele pânico do ser humano. Uma náusea forte. Aquela completa sensação de abandono ideológico, pois, não encontro ninguém que pense como eu.
Uma pausa importante. Nada contra quem freqüenta salas de bate-papo sejam quais forem os intuitos. O problema é fingir detestar isso e agir diferente. Ou namorar e procurar por mais. Se quer sexo, que vá ter sexo com desconhecidos. Se quer só amizade, que vá ter paciência para encontrar quem também queira (quase uma jornada impossível). Eu mesmo fiz dois grandes e melhores amigos na internet. Cheguei com esse intuito que não mudou durante hora nenhuma.
Agora, se você tem um namorado de anos (meses ou semanas) e entra num chat para encontrar outras pessoas sedentas por essa mesma sintonia, que vá pra puta que pariu!
Falta de amor próprio, falta de respeito, falta de sinceridade.
Quer me perguntar de novo se quero namorar? Continuo com a mesma resposta anterior.
Sempre odiei o discurso daqueles que sofreram no passado e se privam de sentimentos no presente. Evitar nunca foi minha palavra-chave. Nunca gostei de comparar pessoas, de basear minhas escolhas em acontecimentos passados. Mas dessa vez não consigo fugir disso. Não confio em pessoas, não confio no compromisso que as pessoas dizem querer ter, não confio no amor que dizem que sentem por você, não acredito na estabilidade emocional delas. Tudo fica tão superficial sem nenhum esforço. Ninguém quer estar junto de uma pessoa só. A necessidade de se afirmarem é tão intensa, que a busca é sempre contínua por mais sexo, mais flertes, mais conquistas. Que cheguem às vias de fato ou não.
Não é possível que isso não torture e faça mal para quem faz. Não é possível!
Mais uma vez não quero parecer o ser humano higienizado e que olha de fora. Não estou agindo assim para ser bem quisto pelo meu grupo social, para parecer puro e virginal. Ajo assim porque me sinto mal só de pensar em agir diferente.
Posso muito bem passar por momentos que me levem a uma sala de bate-papo ou que me levem a trepar com alguém na primeira noite. Pode acontecer. Já aconteceu coisa parecida. Nunca se sabe o que vem pelo caminho. Ser humano quer dizer ser inconstante, influenciável por forças externas e internas. É ser falho.
O ponto crucial aqui é a sinceridade, proveniente de momentos falhos ou não. Seja lá qual for a sua necessidade, que seja conversada, discutida, anunciada. Que a vontade seja realizada depois de se respeitar o compromisso firmado com alguém, mesmo que este respeitar seja terminar de uma vez.
Vai ter sofrimento. Vai ter chororô. Mas não terá canalhice, desvio de caráter.
A partir do momento em que você se dispõe ao compromisso com alguém, essa pessoa merece um mínimo de conversa quando tudo vier por água a baixo. E vem mesmo! Sem planejar.
Para tudo há um motivo. Para terminar, para começar, para discutir. O que não está havendo é a sinceridade como motivo primordial de qualquer atitude.
Eu vivi algo assim. A paixão queimou tudo logo de cara (como aconteceu há três anos). Os motivos não foram os mesmos. Não foram, simplesmente. Foi a mesma historinha. E chega a hora em que o impulso cansa. A paixão continua mas você segue sozinho em frente já que nada muda para o bem. É a hora da sinceridade. Com lágrimas e tudo o que elas representam.
E cá estou depois de algumas experiências desde o término do namoro. Uma delas intensa, outras fugazes, outra que tinha tudo para dar certo. Porém, todas contaram com minha sinceridade. Não deixei nada sem explicação, sem descrição, sem declaração. Declarei-me a todos. Cada um com o discurso que merecia.
E cá estou. Sozinho por opção. Carente por necessidade. Triste por conclusão. Feliz por dedução. Descrente por percepção. Vivo por amor ao que está por vir.

29 de set. de 2007

a mim-a-alma-minha

Perdi a ordem dos fatos. Tentei uma missão de paz. É preciso anunciar quando se está feliz? Eu sou da turma do não é preciso. É um momento tão particular, tão íntimo e desprovido de todo e qualquer trabalho de provação que, contraditoriamente ao fato de não se anunciar, já se estampa no rosto e nas palavras de quem realmente transpira esse ar. E daí o espalhar-se por aí. Deixe os anúncios para a publicidade. Nem ela sabe fazer isso direito. Discrição pode confundir-se com indiferença, a primeira te faz preocupar-se com você e a segunda, você se preocupa do outro não saber sobre você. Há uma ligeira diferença de foco. Aprume a lente. Escolha o melhor enquadramento. Siga feliz porque lá vem o flash. Enquadre-se com quantos forem necessários. Mas guarde a foto dentro do álbum.
Enquanto isso perco a prioridade dos meus sentimentos. Na discrição, eles – sim, eles, no plural mesmo – alternam-se como primeiros. E se misturam, confundem-se, confundo-me. Uma noite de delírios catapultou um à frente. Vieram até calafrios.
Alguns querendo se mostrar. Outros, estes sim os febris, só eu enxergo. E deveria fingir de cego.
Estou cansado de tudo isso. De todos esses. Das paisagens essas. Nessas mesmas esquinas. Quero mudanças. Práticas. Praticar o novo. Renovar o meu. Moer o tempo. Guardar para gastar lá fora. Olhar em olhos de fora pra dentro do meu. Enxergar-me numa esquina qualquer. Mas saber que(m) sou eu. Que quero estar ali só até o trem partir. Correr. Chorar. Sorrir. E saber que eu sou assim. Um rápido parado contraditório indeciso que corre para começar a correr.
Discrição. Ninguém precisa me ouvir contar. Quem (se) importa vai sentir. Tenho energia para alimentar somente a mim-a-alma-minha.

28 de set. de 2007

como um bom café...

Incrível como eu ainda consigo me deixar levar pelas ironias do tempo. Ontem foi assim. E quer saber, foi ótimo. Parece até que conto uma história, que começa bem devagar e vem o “meses depois...” com a euforia.
Os olhares e sorrisos. Ah! os sorrisos. Sempre eles. Pegam-me de enlaço e transportam-me para uma dimensão em que não sinto a razão. Bilhetes e a espera. Mesmo que o tempo se recuse a continuar do meu lado, foi tudo muito bom e novo. Contra é que o tempo não vai ficar. Tenho certeza.

23 de set. de 2007

ô semaninha

saldo da semana: pressão, insegurança (trabalho novo); encontros mal sucedidos (tentativas novas); ressaca (lugar novo); você no shopping (lembrança antiga).

entre novos e feridos, meu coração tenta se salvar a cada dia. em vão.
vão todos os pensamentos para o mesmo lugar.

20 de set. de 2007

19 de set. de 2007

chega mais

eu pedi para você ir embora.
mas aparece de vez em quando.

não. parado! fique aí mesmo onde está.
você me faz parecer bêbado de vinho toda vez que chega perto.
como no nosso útlimo encontro aquela noite.
pernas bambas fingindo estar bem. não estava.
não estou. preciso ficar. com você. longe.
minha vontade confunde. meus pensamentos.
confuso. já estou. longe.
não enxergo mais os pontos. finais. felizes?

17 de set. de 2007

ponto crítico

Entrei em crise. Coisa costumeira. Vai ver por isso me irrito tanto; não há paixão.
Apenas um geminiano com tantas coisas querendo ao mesmo tempo.

Quero não sentir o frio subindo a espinha. Mas quero me apaixonar.
Não quero confiar em alguém. Mas sinto falta de poder contar.
Falta paciência para ficar junto todo dia. Mas sobra vontade de gastar a eternidade a dois.
Disposição para sair. Preguiça de chegar.
Quero conhecer mil pessoas. Quero achar uma só.
Sonhos perdidos. Sonhos criados. Achados. Jogados.
Realidade distante. Uns sonhos substituem os outros.

2 de set. de 2007

consulta

"Sua alma precisa sentir que está enraizada em algo ou alguém, seja uma terra, um relacionamento, filhos, algo que lhe dê base de sustentação firme o suficiente para poder continuar aventurando-se sem enlouquecer."
Horóscopo | quiroga.net

Quando a base é firme, um terremoto faz questão de estremecer. Cansei demais. Quero uma terra longe, velha de guerra e antiga nos sonhos.

hoje não

Encontro planejado pelo destino.
Justo hoje
Que eu continuo tão idiota.

27 de ago. de 2007

Fim de semana de energias sugadas. Sou vulnerável as estes "tipos" específicos da espécie. Em cada esquina, um.
E os pensamentos voaram longe. Aliás, já se encontravam lá desde o início da semana (em 2005). Justo eu que não vivo de passado. Mas ele se mostra agonizante a todo momento.
Sinapses mal conduzidas piscam os olhos da mente e renovam a retina. Imagens se mesclam aos pensamentos que estavam lá. O presente é jogado com força aqui. Joga (com) aquilo que não se concretizou. E acontece uma comparação. São os dois. Foram os dois.

Viagem. Praia. Amigo. Preciso de referências que me tirem de lá. Me levem daqui. Pra lá. Pra longe.

23 de ago. de 2007

apaga

voltou em agosto
10 de janeiro de 2005
use a borracha
a gosto
não quero sentir
o gosto
amargo
de novo

16 de ago. de 2007

para ver o sol

Ele sempre cuidou. Longe de qualquer dom natural para a psicologia, mais por um destino inexplicável. Ou não. Há quem diga: tudo o encontra por algum motivo.
Ele cuidou de todos. Nunca pediu em troca. Fazia por vontade. Por amor, algumas vezes. Amou algumas vezes. Teve dúvidas durante certo tempo de certas vezes. Amou três. Um trio: dois e um não-classificado.
E novamente há quem diga que ele não amou. Um desclassificado. Desqualificado, o tempo. Muito pouco tempo. As três palavras vieram mesmo assim.
Há quem diga muita coisa sobre ele. Mas ele não liga. Corta pela raiz. A raiz dos problemas é o contato. Tira da tomada. Curto. Um circuito. Acredita em cada um na sua vida. A sua, própria. Não a sua-minha, nossa, única. Duas: separadas.
Acabou. Ponto. Parágrafo, travessão. Não, a vida deixa de ser diálogo para vestir um monólogo. Está sozinho no palco. Mas curte. A sensação não é de abandono. Um abono.
Ele se diz cansado. Quer cuidado, para ele. Ao mesmo tempo ele perde a fé no amor de três vezes. Não quer mais contar. Como em todo clichê, ele começa a se amar. Perde para ganhar. Ganha para viver. E vive melhor do que ele esperava. Está feliz. Liberto. Aberto. Coberto. Ele se cobriu. Tapou os olhos do passado.
Ele quer amar. A vida. E quer companhia para amar. A vida.
Ele pensou ter encontrado. Outra vez faltou-lhe a classificação. Brincou o garotinho de pique-pega. Saiu na metade porque regras burladas graça encerrada. Não concedida.
Ele se diz cansado.
Está feliz. Vai viajar. Encontrar um dos amores. Hoje, fraterno.
Ele adora encontros. Surpreenda-o. Ele gosta. Mas só quando ele gosta. Caso contrário, ele corta. E cortou várias vezes. Umas três também. Talvez mais.
Ele é feliz agora. Orgulha-se de sua postura. Ela o faz olhar para frente e não pra cima por cima. Em frente. Assim ele caminha. Feliz. Aberto. Coberto pelo sol do inverno. Que ele sempre amou. O Sol. Aquece. O cuidado que ele queria e sempre teve. Agora ele repara. Sai coberto pelo Sol. Saí. E ando por aí de dia.

11 de ago. de 2007

preciso de férias

puta merda!


Engraçado como a vida da gente começa a se repetir em roteiros. A minha mais que o de costume.
E ultimamente tem sido assim. Da animação ao drama. Da comédia ao musical.
Privilégio? Apenas devaneios de uma mente inquietante.
Mais lágrimas. Gosto do que elas limpam. Me faz escorrer pensamentos.
Lembrei de você. E da (milésima) despedida que tentei ontem.
Dessa vez vai. Eu vou. Você também. Para sempre. Guardar a salvo. Tudo o que não foi, mas que aconteceu.

8 de ago. de 2007

amor não é caridade

"Não ame um homem por compaixão. Não ame um homem porque ele ficou ao teu lado enquanto quem desejava ia. Não ame um homem para não ficar isolada. Não ame assim, sem amor, por uma segunda chance. Por tédio. Para passar o tempo. Por respeito. Para esperar acompanhada. 

Tenha coragem de deixá-lo sozinho, de encarar a verdade. Não maltrate sua esperança. Não o torture com a promessa de que pode dar certo. Não dá certo o que não pode dar errado. 

Ame para conhecer, não conheça para amar. O amor é violento mesmo quando temos controle sobre ele. O amor é um excesso que retira a possibilidade de viver pequeno.

Não ame um homem porque ele foi leal, o único que a ouviu, a aconselhou, a compreendeu. Isso é amizade que pode estar no amor, mas não é amor. Amor tem mais pele do que osso. Osso se guarda na terra. Já a pele cheira-se com insistência para contrariar o esquecimento. 

Não ame um homem por recompensa, pois ele aguardou que os outros fossem embora. O final de festa é cansaço.

Não ame um homem por caridade (sua ou dele). O corpo não é uma esmola.

Não ame um homem para dizer que os outros não prestam. Por vingança. Para mostrar o que é um homem. 

Não ame por educação. Um homem amado desse jeito se sentirá menos homem no futuro. É rebaixar o homem. Acovardá-lo com atenuantes. É conter a ambição dos braços, a curiosidade das pernas.

Não ame um homem por acomodação. Perca a vida, mas não a chance do homem que procura. 

Amor não se convence. Não se enraíza com argumentos. Não começa pela cautela. Amor é a falta de prevenção. Não se faz discutindo, amor se faz precisando.

Não ame um homem porque ele é o ideal e não a fará sofrer. Prevenir a dor é combater o que pode consolá-la. Não ame um homem pelo simples fato dele estar disponível e atender seus chamados com facilidade. Não ame por conveniência. Para se exibir. Para não pensar mais nisso. 

Ame um homem que não nasceu de uma consolação, que não partiu de indicação dos amigos, que não seja a cara do seu pai. O que é melhor para você nem sempre é amor.

Ame um homem que seja apertado, como o jeans que se fecha apenas quando se deita. 

Que seja natural como uma distração, que não seja uma distração.

Que seja Um homem brigado por dentro. Um homem duvidado, dividido. Um homem impossível. Posto sempre à prova.

Não ame um amor que não seja inteiramente seu homem."
Fabrício Carpinejar

1 de ago. de 2007

olha a postura!

Chega. Hora de uma mudança de postura.
Nada de ceder quando não se quer de verdade.
Nada de querer demais quando não se terá de verdade.
Menos altruísmo e muito menos expectativa.
Preciso colocar algumas pontuações concisas no andamento da minha história.
O passado me mostrou que não dá certo quando não se quer à primeira vista. Não adianta topar por carência, medo, solidão. Mais cedo ou mais tarde tudo desmorona.
E também o passado já mostrou que não há evolução quando se tem um interesse à primeira vista. Os personagens, nestes casos específicos, acabam por roubar do autor o final e a paz.
Resumindo, deu certo com a ausência do conjunto completo dos sentimentos.
Não quero mais isso.
Então chega.
Preciso apenas entregar um presente atrasado.
Depois disso: voar
Para um lugar, e não um (falso) alguém, seguro.

30 de jul. de 2007

era só um pôr do sol

garotinho patético você ontem.
eu também, de uma certa forma.
nosso pôr do sol já era.
e o sol se foi ontem
levando muita coisa junto.
minha tristeza vai durar um poente.
(já se foram dois até então)

23 de jul. de 2007

vai jogar

"Dificilmente saberão fazer essa relação amadurecer, pois o comportamento inconstante de ambos tenderá a desestabilizar a relação, por si só instável - guruweb"

Ok. Parei de tentar (por hoje).
Não faço nada sem consultar um guru antes.
Sinal verde: bora jogar na mega sena então!
Saio perdendo nos dois vícios.
Pelo menos em um tenho chance de ganhar.
Quero ganhar você.

21 de jul. de 2007

mais tardes

cheguei em casa.
casa vazia dentro do peito.
família está se desfazendo.
no meu peito
lembranças.
hoje encontrei uma delas.
está tudo tão nebuloso
faz tempo que não faz sol.
ele tentou sair
algumas nuvens não o deixaram.
queria que o sol viesse
e ficasse mais que uma tarde.

20 de jul. de 2007

garotinho

05/06/07
caiu em minhas mãos

em papel dobrado
como faziam meninos de colégio.

ledo engano pois
indolor não foi.

mas ficou um sorriso,
algumas lágrimas
e o papel.

garotinho que deve ser preso,
mas o que ele roubou
não conseguiu levar.
ou levou para encontrar mais tarde
pelo mundo. e devolver.
ou se entregar.

não foi despedida,
é desejo de um até logo.

19 de jul. de 2007

destino impresso

Odeio constatar que você continua lindo.
Odiei a revista com endereço errado
e a lembrança que ela me traz de você.
Odiei sentir seu cheiro agora
sem poder sair por aí com você.
Odeio você
e fingir que é verdade.
Preciso odiar
até sua voz ao telefone.

17 de jul. de 2007

interior

A possibilidade correu para o interior.
Algo falou mais alto mesmo antes de começar.
Pelo menos houve uma intenção declarada
e um pedido.
A resposta foi sim.
O destino disse não.
Vê se aprende dessa vez.

Corro para o interior?
Mas para isso não houve pedido.

Dormir, dormir. Sempre minha resposta para dias cheios.

15 de jul. de 2007

2much

como pode um lugar reservar tantas surpresas em uma só noite?!
coisas típicas de uma cidade que se acha grande.
mas dessa vez foi incrível.
too much information.

um passado muito distante que pensei intocável.
estava enganado.
foi a parte dispensável.
é a parte que finjo invulnerável.
péssimo ator.
fingir não é meu forte.

9 de jul. de 2007

work



praticamente TOC...rs

8 de jul. de 2007

amigos no topo

a luz do sol nos favoreceu
um poer lindo
dois amigos ainda mais














Serra da Moeda - Topo do Mundo - Isaac e Gus do lado

2 de jul. de 2007

raiz forte

Amaranto
01-07-2007











Passei por Minas e cheguei a Pernambuco numa noite só.
Meninas num tom suave,
Tamancos num passo festeiro.
Um Palácio de pé,
Súditos de uma mesma emoção.
Noite que teve doce com raiz forte.
Uma palavra: INCRÍVEL.










Samba de Coco Raízes de Arcoverde
01-07-2007

26 de jun. de 2007

perto de mim

Hoje acordei querendo um pôr do sol.
Com areia, mar, vento e sal.
Ficar ali, me alimentando apenas do momento.
Sem contato. Sem dinheiro.
Silenciando devagar
Com meus pensamentos.
Contemplar no melhor dos templos.
Longe de olhares.
Perto do nada e de tudo.
Hoje acordei querendo dormir
Na areia, perto do mar.
Perto de mim.

24 de jun. de 2007

movimentos

Nederlands Dans Theater II

Brusco e delicado.
Forte e engraçado.
Foi lindo. Foi intenso.
Uma mistura.

15 de jun. de 2007

minha herança: uma flor

Achei você no meu jardim entristecido
Coração partido
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim:

Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei

Fiz tudo, todo o meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência sempre

A minha herança pra você é uma flor
Um sino, uma canção, um sonho
Nenhuma arma ou uma pedra eu deixarei
A minha herança pra você é o amor
Capaz de fazê-lo tranqüilo, pleno
Reconhecendo no mundo o que há em si

E hoje nos lembramos sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza
Estava juntando você e eu

Achei você no meu jardim

Vanessa da Mata

um ponto. qualquer!

já fiz de tudo.
os sentimentos estão aí,
escancarados.

cansei de covardia.
cansei de preposições.
não alcanço o ponto final.

11 de jun. de 2007

tomorrow

O que é suficiente são vários.
O que é um multiplica-se.

Preciso de mais que um,
Mais que cem.

Sem tudo não tem graça.
Não vale a pena.
Não será assim de graça.

Quero palavras
Transbordando.

3 de jun. de 2007

adiado odiado tempo

nada de Portugal (este ano).
nada de viagem.

mais um adiado.
odiado.

então em maio
aniversário em Paris.

"eu vai sair por aí vai passear se divertir"

pena que eu volto.
queria ficar...

chave de cadeia

Quando não se tem nada a dizer
Quando todas as palavras já foram usadas
Quando o sentimento começa a falar outra língua

Uma música então para preencher algumas linhas
Um filme para quando os amigos se juntarem


Quel est donc
Ce lien entre nous
Cette chose indéfinissable
Où vont ces destins qui se nouent
Pour nous rendre inséparables


Life's a dance
We all have to do
What does the music require
People all moving together
Close as the flames in a fire
Feel the beat
Music and rhyme
While there is time


We all go round and round
Partners are lost and found
Looking for one more chance
All i know is
We're all in the dance


Quel est donc
Ce qui nous sépare
Qui par hasard nous réunit
Pourquoi tant d'allers, de départs
Dans cette ronde infinie
On avance
Au fil du temps
Au gré du vent
Ainsi


On vit au jour le jour
Nos envies, nos amours
On s'en va sans savoir
On est toujours
Dans la même histoire


We all go round and round
Partners are lost and found
Looking for one more chance
All i know is
We're all in the dance


Dans la même histoire
La même histoire


(música da cantora Fiest e trilha do filme Paris, Je T'Aime)

25 de mai. de 2007

e passou muito bem

A sinceridade não tem histórico.
Basta você acreditar ou não.
Deixar-se influenciar por vozes de fora,
Ou abrir os olhos para enxergar além.

Muito se falou, se especulou.
Tudo se resolveu.
A necessidade do erro que os outros possuíam
com tanta veemência, não foi suprida.
Eu sei não ouvir quando muitas vozes falam de uma só vez.
Está tudo bem agora.
Olhe pra frente, seu aniversário acaba de passar.
Amanhã muita gente virá de braços abertos.

20 de mai. de 2007

repeat please. no please.

"I felt my lips move
But the words they were not mine
I know what's confusing me
I know what I want to see
And I know where I want to be"
(miss seger)

sei mas o perfume é contraditório.
deixa contraditório.
causa contradição.

já não sei mais nada.
não aprendi nada.
o que me causa contradição de pensamentos,
e vontades.

faces.fases

A mesma história se repete.
Fase Shea.
De lua crescente
Querendo ser cheia.

A noite fica escura.
Gosto de fingir que não vejo nada.
Insisto. No escuro fica mais gostoso,
Até o medo.

Melhor parar antes da lua em nova fase.
Senão, fase Damien.
Fico quieto então.
Olha pro céu e reza!

17 de mai. de 2007

bem presente

Quero sentir as flores pelo caminho.
Ganhar flores de aniversário,
Mas não qualquer uma.

Sorrir de alegria.
Chorar de rir.
Sentir o bem.

Quero as flores mais sinceras.
Quero companhia pelo caminho,
As melhores por qualquer trajeto.

Quero meu aniversário assim.
Eu vou sorrir, vou chorar, vou estar bem.

25 de abr. de 2007

deixe o som alto

empolgue-se menos.
minha cama ainda não foi arrumada.
quero ficar na festa até tarde.
minha empolgação é a vida
a minha. sozinha.

ponto de desembarque

Parei. Mas parei sem ressentimento. Nada de melancolia. Simplesmente parei.
Eu e o amor não nos entendemos muito bem. Como confiar em um sentimento tão falho?

Atitude desesperada? Não. Estou tranqüilo. De verdade. Simplesmente parei. Sem alarde.

Já parou para pensar que a confiança, a lealdade ou a fidelidade precisam ser sempre corretas e o amor não?
Os três primeiros não têm segunda chance. O amor sim. Ele não anda na linha, é influenciado pela insegurança, pelo ciúme, pela crise. Então, pra que confiar em um sentimento falho? Perde-se tempo sabendo que ao final tudo termina.
Já me chamaram de inocente certa vez, por imaginar o meu tipo de amor. Inocente seria se acreditasse, agora, que ele realmente existe. E já que não é possível emoções sem crise, prefiro continuar apenas com as minhas pessoais crises e emoções.
Crises me irritam. Insegurança me irrita. Falsa garantia me incomoda. O compromisso me subestima.

Falo do amor que descende da paixão, aquele que detém o desejo. Os outros amores são como a confiança, não podem falhar, não possuem o desejo pelo outro. São amores para a vida inteira. Amigos e família basicamente. Mesmo com pequenos infortúnios, eles estão ali e não decepcionam. Caso contrário, não eram o que deveriam ser, assim como a confiança se quebra uma única vez.

Caso fique cego de paixão, posso contradizer tudo isso. Única maneira de não raciocinar. Isso só aconteceu uma vez, e há dois anos. Acho pouco provável acontecer por agora. Preciso resolver velhas questões ainda. Acabar com um antigo arquétipo.

Enfim, parei. Os outros amores me bastam. Amo demais todos eles.
Pelo menos por enquanto estou me sentindo assim: leve. Sem a companhia de algo que vai me falhar um dia.

22 de abr. de 2007

tátébão

dúvida. mas está tão bom do jeito que está.
podia continuar sem mudar.
mas querem mudanças. e das sérias.
quero não =D

18 de abr. de 2007

nunca se sábado

Adoro noites despretensiosas. O inusitado sempre acontece. Quem apostaria nisso depois de 2 anos?!
Quero mais noites assim. Noites mal informadas de que serão grandes noites. Quero mais amigos em bares. Mais mastro com a Madonna. Se pudesse, ficaria apenas com os elogios do início. Se pudessem apenas os elogios ocupar o vazio.
Tudo está tranqüilo. Graças!

5 de abr. de 2007

que data!

1 mês hoje.
O tempo corre depressa.
Parece que quer fazer a gente ter pressa.

Mas eu não.
Afinal, já guardei tudo em um lugar seguro.
Lá ninguém pode passar a borracha no que é meu.

Então, pra que a pressa?!
Se fui colocado de lado, melhor sentar e admirar a paisagem.
Não vou pegar a direção tão cedo. Quero sentar na janelinha e esperar o sol nascer.
Mereço isso, eu acho.

1 mês hoje.
Vou deixar o tempo correr com pressa.
E vou caminhar devagar para não cansar.

3 de abr. de 2007

hmmm

será?

se eu gritar alguém me ouve?

just waiting

1 (2!) 3 e 4.
a espera do 5!
não tinha me dado conta disso até agora!
coração parou que nada!

tão

bom parar para pensar e parar de suspirar.
tudo foi desenhado muito bem. mas foi à lápis. e a chuva veio para limpar.
melhor guardar os rascunhos. em um lugar seguro. longe da chuva.
e agora é correr para aproveitar o sol. e a chuva também, por que não?!
um dia a gente aprende a escrever à prova de chuva. e prova o que existe de verdadeiro.
deixar o sol nascer. e a chuva cair.
tão natural. tão esperado.

onde estão meus óculos de sol e meu guarda-chuva?

1 de abr. de 2007

fez bem

elogio espontâneo faz um bem danado!
ainda mais quando se está incrivelmente leve pela champagne, ele ecoa por alguns longos minutos depois :)

o amor existe...rs

ô felicidade meu deus! que delícia!
casamento da melhor amiga e porre de champagne. a noite não poderia ter sido melhor.

felicidades eternas aos noivos. o casal merece demais! amo vocês!

31 de mar. de 2007

grey room

30 de mar. de 2007

palavrapensamento

"cada palavra corresponde a um pensamento"

e como!

em setembro eram flores

setembro não (foi) está sendo um mês muito bom de se ler novamente.

poupar a perfeição

compartilhar um ano ao lado de alguém significa tanto que, para a importância deste tempo não se perder, perde-se o íntimo desse alguém.

parece um ato de extrema injustiça ao sentimento. às promessas. aos planos. e é, na verdade.

o momento é sempre contraditório. sua perfeição não é suficiente para o outro. engraçado isso...
se a busca do ser humano é sempre pela perfeição que, olhe só você, não existe. ela é impossível. então você chega a conclusão de que era impossível conviver com você mesmo.
admitir a perfeição do outro é a atitude mais irracional quando se está com medo da verdade. encerra-se rapidamente o assunto, a falsa culpa recai sobre um, a perfeição sobre o outro e não há cobranças. afinal de contas, o perfeito não cobra para não exigir perfeição de quem não a possui e o outro não cobra porque não há o que cobrar da perfeição. parece tão simples. mas é simples fuga.
apesar da perfeição, a verdade pode machucá-lo. muito contraditório porque se fosse perfeição, não se machucaria, ainda mais com a verdade, a base da perfeição. seria poupar um sofrimento maior talvez? quem poupa pretende lucrar e resgatar um troco algum dia. acho que faz ainda menos sentido do que fugir. o troco pode vir em uma moeda forte demais, que pelo tempo pode perder a importância. isso merece um estudo semiótico.

justo é não deixar esse sentimento se transformar em sofrimento. porque a dor é inevitável quando o relacionamento acaba, mas o sofrimento não. mas o que seria a dor senão um sofrimento?! o sofrimento pode ser alimentado, a dor vem de uma vez só.

e a escolha sempre cabe ao rejeitado. pelo menos isso é o mínimo do justo e respeito esperados. (pelo menos saí ganhando alguma coisa: essa tal da escolha)

e a vida continua nesse andar. um de lá, outro de cá. passos completamente desencontrados. contatos raros. vontades abafadas (pelo menos de um lado). saudade. choro. travesseiro.

hoje li algo que me causou uma certa identificação...

o 1° amor se foi.
o 2° amor se foi.
o 3° amor se foi.
aí agora, o coração parou.

que não seja pra sempre, penso eu (o mais crédulo defensor deste sentimento).

e a conta está exata mesmo. destes, só um se transformou. o primeiro deles. um passo de cada vez, dizem alguns. basta esperar.
mas certo de que quando não há traumas, o sentimento realmente se transforma. caso perdido para o segundo, então.

29 de mar. de 2007

32:23

be sure your sin will find you out

sonhos

não tenho medo de dizer que quero um amor pra vida toda.
e mesmo conversando com quem quer que seja, todos, sem exceção, me classificam como ingênuo, inexperiente, jovem demais para saber.

jovem para saber o que?
saber o que quero? porque eu sei. se for, não entendo o que de ingenuidade tem nisso.

meus poucos amores continuam até hoje. mesmo que diferentes do início, quero que permaneçam para sempre. mas apenas dois dos três. bom, isso não vem ao caso.

e eu também continuo querendo um amor para a vida toda. um que não mude do início e que não tenha um final. mas não agora. prefiro esperar um tempo, um bom tempo. demoro mais que a média a voltar ao fuso certo.
um dia, quem sabe, como em uma comédia romântica, uma surpresa me aguarde no final.

super ingênua essa percepção de mundo. concordo!
continue você com suas conclusões conquistadas a duras experiências. que continuo eu com minhas questões conquistadas a não menos duras experiências. acredito que dúvidas, ao contrário de certezas, podem ensinar mais sem nos fazer desistir de antigas (e primeiras) convicções (ou sonhos).

sim, continuo desse jeito. por mais que o mundo tente me fazer agir de outra forma. por mais que os ex amores tendem a me conduzir para o outro lado. por mais que eu esteja cansado de estar no mesmo caminho.

ainda não desapareceu alguém da minha vida capaz de me fazer perder o controle dos meus sonhos.

só o óbvio

duas falas:
_ quero alguém para ligar no fim do dia.
_ você tem alguém para ligar no fim do dia?

e pensar que comédias românticas são tão discriminadas. talvez por serem óbvias demais.

hoje acordei querendo uma vida óbvia. alguém para ligar no fim do dia.

28 de mar. de 2007

oportunidade

abre-se vaga para cuidados.
entrego de bom grado meu cuidadoso posto de cuidador.
acho que já passou da minha hora de chamar por socorro.
não tenho tanto tempo assim.
restam apenas algumas gotinhas contadas para falar que sobrevivi.

se não vier a tempo, sinto muito.
como moro distante do mundo em que você vive, pode ser que não tenha tempo para pegar estrada de novo.
porque aqui onde moro não encontro o amor em qualquer esquina, apesar das muitas coisas para se fazer.

volte ou apareça logo. o depois, aqui onde moro, nunca foi bem quisto.
logo eu fujo com você. ou caio na estrada de volta para um lugar que você perto, nunca passou.
e muito menos sabe onde fica.

palavras sugerem pensamentos

Bem melhor. Agora posso seguir a vertente não tão boa sem deixar as idéias se confundirem. Estava misturando duas vontades diferentes anteriormente.

Enfim, segue o fluxo. Seguem as idéias. Seguem as pessoas. Só não segue minha vontade de entendê-las. As idéias não, as pessoas.

Até eu cheguei a um grau de confusão que não experimentava há tempos. Mas essa minha confusão tem data. Dia e hora (em horário de verão).

A comparação é aliada. Maldita seja. Brilho (mancha) eterno e individual. Que eu preciso resolver.

Seria perfeito? Já fui, várias vezes. E confesso que cansei demais.
Tem gente que acha que esse povo do interior cai em qualquer conversa. Minha mãe sempre me disse para não dar trela para todo mundo. Vai ver é por isso que aprendi a ouvir além do discurso. Se bem que a intuição também ocupa o lugar de tradutora permanente nestes instantes que antecedem o fim.

Como eu odeio falta de coragem. Falta de capacidade de amar. E odeio a tentativa de se cobrir. O tecido é sempre transparente, não é possível que não aprenderam isso ainda.

Acho que compliquei novamente. São tantas vontades que as palavras vão suscitando.

e segue o fluxo de pensamentos

Esqueci de comentar que ontem foi dia de aniversários. Dois. Teve comemoração e até choro.
É bom saber que a gente ainda tem valor para algumas pessoas. E que aqueles mesmos elogios são sinceros e não uma tentativa de camuflar a culpa.

Queria que tudo fosse claro como cristal. Queria que todos fossem claros como a paixão. E que a incapacidade não fosse usada para se fazer passar por amor.

Mas ontem foi dia de aniversários. E teve até choro. Choro que deu valor a algo construído no ano em que cheguei do interior.

Ninguém destrói meu caminho construído na intuição.

Seria perfeito? Para alguns, sim. Pena que são sempre tentativas de vestir suas incapacidades com a força do meu amor.

E segue o fluxo. Desconexo a partir de agora. Dois pontos se uniram neste momento. E a união de dois pontos (dizem) formar uma reta. Se fosse verdade, por que me jogaram para fora na curva?

Lembrei de Closer agora. Melhor dividir em dois este post que está com duas vertentes: uma boa e outra ruim.

24 de mar. de 2007

sozinho

Mais uma noite cheia de movimento. De gente.
Só vou tentar não fazer disso (chegar em casa depois de umas caipirinhas e escrever) virar um hábito.

A noite começou ótima. Bebemos o defunto da agência jogando conversa fora. Casos já contados pela quinta vez porém, que sempre fazem rir. As lembranças são boas e nos reunimos com este intuito. Turma incrível de se trabalhar... Mas a noite só estava começando.

Enquanto está todo mundo ali na mesa do bar sentado, ótimo! Todos estão com a mesma finalidade: conversar, lembrar e rir.
E então quando surge um programa além mesa do bar? Topo na hora. Minha empolgação se mistura à vontade de continuar na presença daquelas pessoas que estão me fazendo tão bem nessa noite.

Foi exatamente aí que notei (e pesou) o sentido de estar sozinho. Porque no lugar escolhido, as pessoas já começam a olhar para os lados porque ali ninguém se senta em mesas, todo mundo está querendo se movimentar. Menos eu. Pena que percebo (ou comprovo) isso muito em cima da hora.

Não quero conhecer ninguém, não estou interessado em ninguém e não sei o que vim fazer nesse lugar. Isso toma conta dos meus pensamentos. Eu crio uma dependência com o grupo que me faz parecer incapaz de sentir-me integrado ao ambiente longe de algum deles. Mas isso é absurdo porque cada um segue seu ritmo e eu deveria seguir o meu. Não quero partir para a caça apenas para ter alguém compartilhando da minha solidão. Eu entrei com uma turma e queria só dançar com os integrantes dela.

As novas pessoas que se juntaram ao grupo pelo caminho insistem, mas eu finco o pé no chão, como diriam meus avós.
Por isso que namorar é bom. Você está com a pessoa que você realmente queria estar naquela noite e vai escutar e dançar as músicas que você estava muito afim de curtir. E quando alguns amigos estão ao redor, melhor ainda. Pronto! Muito simples. Não tem essa de ficar olhando para os lados procurando uma opção para beijar na boca.

Bom, chega de conversar comigo mesmo por hoje. Fazendo um balanço: eu odeio ficar sozinho nas noitadas, queria sempre alguém do meu lado para dançar comigo e definitivamente não nasci para sair por aí e passar o rodo (expressão utilizada ao exagero nessa noite). Então, me sinto bem em uma mesa de bar com uma, duas ou quinze pessoas do meu convìvio. Isso pra mim é aproveitar bem a vida.

Mas para muita gente não é. Quebradeira faz sentido para uns, apenas estando solteiro. Enfim, chega de falar em estar ou não com alguém. E como essa semana me provou, não é ninguém que traz a felicidade para você. Eu fui buscá-la e ela veio, sozinha e decidida.
Tenho muito o que aprender com a felicidade ainda. Ela entra e sai sem a menor cerimônia.

Nossa! Pesquei de sono agora. Que post ruim...
É que cada vez mais preciso falar comigo mesmo =)


23 de mar. de 2007

qual a novidade?

ah! eu já sabia disso há tempos. só não queria acreditar que a minha felicidade daqui pra frente pode depender disso.

resolve logo

o que alguns copos de caipirinha são capazes de fazer. a conversa toma alguns rumos tão inesperados.
e acabei percebendo que existe algo muito mais antigo que precisa ser resolvido. algo sério. algo importante.

21 de mar. de 2007

sem nuvens

Boas notícias começaram a chegar. Como eu precisava disso!
Uma oferta promissora de trabalho. Vai dar tudo certo. Afinal, a entrevista foi feita num dia 05. Apesar do dia ter reservado resoluções tristes, essa entrevista prometia mais.
E ganhei até uns dias de descanço. Merecidos.

Reorganizar a vida agora.
E só terei apenas uma saudade. Mas isso um dia termina.

Que caia toda a chuva agora de madrugada. Uma boa companhia para dormir. E que as nuvens, aquelas cinzas, não voltem mais. Mas deixem aquele arzinho gostoso de rua molhada para não me fazer esquecer da causa do temporal. A lembrança é a melhor amiga da proteção.

dúvida da sombra

De segunda para terça foi pior.
Foi a pior noite depois de tudo.
Dava tudo por um abraço, por proteção.
E de segunda para terça não passará,
Prometi a mim mesmo.

Não restou sombra de dúvida.
Nem a minha sombra na terça quente.
Não restou nada.
Daquela segunda para terça não passou nada.

Era só uma coisa que eu queria.

18 de mar. de 2007

brilho eterno. até que alguém mude o final.

Essa história toda de relacionamentos é complicada, pelo menos para quem acredita neles.
Você conhece alguém, aposta que vai dar certo, a convivência faz surgir um amor sincero. Claro que este ponto de vista é muito particular. Óbvio que trajetórias e desfechos diferentes acontecem aos montes por aí.
Mas vamos seguir o ponto de vista de um homem que ainda acredita (ou acreditava) em amor eterno (este é sempre o momento das críticas irônicas. talvez de quem não acredita na própria capacidade de amar alguém).
Voltando então. Onde parei? No amor sincero. E a vida segue. Brigas, que eu achava que não deveriam acontecer, já concordo que são inevitáveis. Afinal, lidamos com pessoas diferentes de nós, e bota diferença nisso.
As duas pessoas se doam. Algumas mais que seus parceiros, nada anormal pelo caminhar do cotidiano.
Planos são feitos, bolados e esperados.
Seria ótimo se tudo isso continuasse evoluindo.
E como seria.

Paro por aqui. Porque não tenho os direitos autorais do final dessa história. Meu roteiro foi roubado e, por conter talvez um final bonitinho demais, porém sem graça, alguém resolveu adicionar uma reviravolta. Será falta de ibope?

Enfim, a maturidade nunca me deixou na mão. O que é muito diferente de conformismo. Você simplesmente entende que o amor do outro não era tão forte como você imaginava.
Você chora. Muito. Ou melhor, eu choro. E muito. Mas um segredo: só no travesseiro.

noite escura

o pior dos fantasmas apareceu em sonho essa noite.

...

e a intuição continua. melhor acreditar nela.

chega

Ontem foi uma noite interessante.
Baiana, amigos, colegas de faculdade. Caipirinhas, pastéis de camarão.
Conversas jogadas fora. Não no lixo. Na mesa. No coração que doía sozinho.

Mas a noite só estava começando, pensava eu. Começando um clichê, na verdade.
Afogar as mágoas. Ah! Quem me dera algumas bocas. Quem me dera um comportamento menos pensante.

Deu no que deu. Ou melhor, não deu em nada. Apenas um suor catártico. De muita música e nada mais.
Não foi nem de longe o que havia pensado que queria fazer. E foi de longe o melhor que eu fiz. Noite muito bem iluminada. Minha maneira de reagir a tudo isso é muito diferente.

É. Deu no que deu. Uma pré-noite ótima. Uma noite conclusiva. Um fim de noite suado e leve. E há quem não valorize isso.

Ok. Por enquanto pra sempre, eu não acredito mais no pra sempre. Ou estou com muita preguiça de acreditar. Medo talvez. Precaução ao certo. Saco cheio mesmo. Decepcionado.

Estou tão cansado de tudo sempre ter o mesmo final. E achar que nunca teria um final também já me cansou.
Nunca me importo em doar alguma coisa. Seja atenção, ombro, palavras, amor. Afinal, isso não é ajuda. É amor. E não há o que se pensar.
Mas e na minha vez?! Foda-se. “Estou indo viajar”. “Não sei o que quero da minha vida”. “Não consigo dividir o meu tempo”. “Não sei o que aconteceu. Mudou”.
E uma só resolução: pode ir embora. Mas você foi ótimo. Obrigado por tudo. Nas melhores palavras que podem substituir um adeus, substitui-se também um “eu cansei de você”.

É rapaz. Melhor cuidar da sua vida. E agora chega disso. Já amou demais por hoje. Por tempo demais.

E sem pena, por favor. É a única coisa que não quero proporcionar.

E a raiva, que poderia ajudar tanto numa hora dessas, nem existe. IDIOTA mesmo!

Deixa eu ir dormir pq este post está me irritando.

12 de mar. de 2007

hmmm

intuição ainda não mostrou tudo o que tinha para mostrar.

i´m a little afraid of it...

a intuição sempre deixa a decepção para tomar conta da gente.

8 de mar. de 2007

just one more

They say an end can be a start
Feels like I've been buried yet I'm still alive
It's like a bad day that never ends
I feel the chaos around me
A thing I don't try to deny
I'd better learn to accept that
There are things in my life that I can't control


They say love ain't nothing but a sore
I don't even know what love is
Too many tears have had to fall
Don't you know I'm so tired of it all
I have known terror dizzy spells
Finding out the secrets words won't tell
Whatever it is it can't be named
There's a part of my world that' s fading away
You know I don't want to be clever
To be brilliant or superior


True like ice, true like fire
Now I know that a breeze can blow me away
Now I know there's much more dignity
In defeat than in the brightest victory
I'm losing my balance on the tight rope
Tell me please, tell me please, tell me please...


If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know


Hang on to the good days
I can lean on my friends

They help me going through hard times
But I'm feeding the enemy
I'm in league with the foe
Blame me for what's happening
I can't try, I can't try, I can't try...


No one knows the hard times I went through
If happiness came I miss the call
The stormy days ain't over
I've tried and lost know I think that I pay the cost
Now I've watched all my castles fall
They were made of dust, after all

Someday all this mess will make me laugh
I can't wait, I can't wait, I can't wait...


If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know
If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know


It's like somebody took my place
I ain't even playing my own game
The rules have changed well I didn't know
There are things in my life I can't control
I feel the chaos around me
A thing I don't try to deny
I'd better learn to accept that
There's a part of my life that will go away
Dark is the night, cold is the ground
In the circular solitude of my heart
As one who strives a hill to climb
I am sure I'll come through I don't know how
They say an end can be a start
Feels like I've been buried yet I'm still alive
I'm losing my balance on the tight rope
Tell me please, tell me please, tell me please...


If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know
If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know
If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know

if i ever feel better :: phoenix

just a song

I saw a flag wave
in the heavens over me
I saw the virgin
and for a moment I believed
You said you'd save me
But I don't want to be saved
I just want to be loved and to love always

I felt my lips move
But the words they were not mine
I heard you crying
and for a moment I could see
You said you'd save me
but I don't want to be saved
I just want to be loved and to love always

And it's OK,
I know what's confusing me
I know what I want to see
And I know where I want to be

And an angel was flying next to me
No hesitation
For a moment I was free

You said you'd save me
But I don't want to be saved
I just want to be loved and to love always
I just want to be loved and to love always

always :: shea seger

7 de mar. de 2007

que a vida me leve leve

Parei para pensar leve.
Se aconteceu, foi por um motivo.
E para não pensar no motivo,
Que a vida me leve leve.

Leve pensamento leve
Para dentro.
E assim, consiga colocar para fora
O leve viver de leve.

Mas sempre forte.

5 de mar. de 2007

um ponto. uma vírgula.

Enfim. Não era bom aquilo que as sensações me traziam.
Bendita intuição. Maldita intuição.
Tudo de uma vez só para alguém que só queria colo.
Seria isso um teste?
Eu só queria colo. Só uma vez.

Enfim. Passou-se o tempo.
Quero uma cadeira para sentar de frente para parede.
Agora um ponto final. Que a vida o transforme em vírgula.

3 de mar. de 2007

questão de (pouco) tempo

Mais um momento de sensações. Esperando para saber se são boas.
A princípio não fizeram nada bem.
Uma sombra me impede de ver. Estou sentindo muita coisa. Bendita intuição!

4 de fev. de 2007

alcançar o sol

continuo com minhas listas. Parece que tudo é prioridade. Na verdade é mesmo. Quero alcançar tudo o mais rápido possível. Enquanto outras coisas vão descendo para o fim da lista, outras sobem com uma vontade que nem eu reconhecia há tempos.
Quero saúde, quero paz, quero sol.

não existe

o que eu sempre quis já não existe mais. ou melhor, nunca existiu.
que coisa é essa? a tranqüilidade, o famoso mar de rosas.
conforme-se, senão (ou porque) o mundo destrói os sonhadores.
continue indo ao cinema. como recompensa, pode-se chorar por belas e felizes histórias.