Ontem foi uma noite interessante.
Baiana, amigos, colegas de faculdade. Caipirinhas, pastéis de camarão.
Conversas jogadas fora. Não no lixo. Na mesa. No coração que doía sozinho.
Mas a noite só estava começando, pensava eu. Começando um clichê, na verdade.
Afogar as mágoas. Ah! Quem me dera algumas bocas. Quem me dera um comportamento menos pensante.
Deu no que deu. Ou melhor, não deu em nada. Apenas um suor catártico. De muita música e nada mais.
Não foi nem de longe o que havia pensado que queria fazer. E foi de longe o melhor que eu fiz. Noite muito bem iluminada. Minha maneira de reagir a tudo isso é muito diferente.
É. Deu no que deu. Uma pré-noite ótima. Uma noite conclusiva. Um fim de noite suado e leve. E há quem não valorize isso.
Ok. Por enquanto pra sempre, eu não acredito mais no pra sempre. Ou estou com muita preguiça de acreditar. Medo talvez. Precaução ao certo. Saco cheio mesmo. Decepcionado.
Estou tão cansado de tudo sempre ter o mesmo final. E achar que nunca teria um final também já me cansou.
Nunca me importo em doar alguma coisa. Seja atenção, ombro, palavras, amor. Afinal, isso não é ajuda. É amor. E não há o que se pensar.
Mas e na minha vez?! Foda-se. “Estou indo viajar”. “Não sei o que quero da minha vida”. “Não consigo dividir o meu tempo”. “Não sei o que aconteceu. Mudou”.
E uma só resolução: pode ir embora. Mas você foi ótimo. Obrigado por tudo. Nas melhores palavras que podem substituir um adeus, substitui-se também um “eu cansei de você”.
É rapaz. Melhor cuidar da sua vida. E agora chega disso. Já amou demais por hoje. Por tempo demais.
E sem pena, por favor. É a única coisa que não quero proporcionar.
E a raiva, que poderia ajudar tanto numa hora dessas, nem existe. IDIOTA mesmo!
Deixa eu ir dormir pq este post está me irritando.
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