22 de nov. de 2007

sentimedo

Acordei querendo que fosse um sonho
Mas não sonhei com nada
Abri os olhos, não acordei
Foi uma noite mal dormida
Mais uma
E a semana que não termina
Pensei ter visto a sorte me sorrir
Foi ironia

15 de nov. de 2007

um canto

Mesmo sem lugar. Sem uma sala de estar.
Um colchão pequeno. Uma rede. Ou mar.
Sem lugar. Sem ficar.
Tenho você aqui dentro
No meu mundo.
Até o silêncio encontrar um lugar
Só nosso.

Um canto que embale nosso sono.
Sou seu. Até quando estou longe.

já é hora

Ganhei certa vez um concurso de redação na terceira série.
Hoje isso voltou à memória.
Mas por que até hoje não confio no que escrevo?
Está lá, na carteira de trabalho: redator.
Já passou da hora de saber ler o que aprendi a escrever.
Pega no lápis direito, menino. Se errar, apaga e faz de novo.
Chega de pressão. (im)pressão.
Viva a escrever certo ou errado por linhas de qualquer tipo.

6 de nov. de 2007

deixa ventar

E a vida me sopra
O vento no rosto
Desço a serra do meu medo
Mergulho em águas
Não importa se rio ou se mar
Só não quero chorar
Com você sou feliz