24 de mar. de 2007

sozinho

Mais uma noite cheia de movimento. De gente.
Só vou tentar não fazer disso (chegar em casa depois de umas caipirinhas e escrever) virar um hábito.

A noite começou ótima. Bebemos o defunto da agência jogando conversa fora. Casos já contados pela quinta vez porém, que sempre fazem rir. As lembranças são boas e nos reunimos com este intuito. Turma incrível de se trabalhar... Mas a noite só estava começando.

Enquanto está todo mundo ali na mesa do bar sentado, ótimo! Todos estão com a mesma finalidade: conversar, lembrar e rir.
E então quando surge um programa além mesa do bar? Topo na hora. Minha empolgação se mistura à vontade de continuar na presença daquelas pessoas que estão me fazendo tão bem nessa noite.

Foi exatamente aí que notei (e pesou) o sentido de estar sozinho. Porque no lugar escolhido, as pessoas já começam a olhar para os lados porque ali ninguém se senta em mesas, todo mundo está querendo se movimentar. Menos eu. Pena que percebo (ou comprovo) isso muito em cima da hora.

Não quero conhecer ninguém, não estou interessado em ninguém e não sei o que vim fazer nesse lugar. Isso toma conta dos meus pensamentos. Eu crio uma dependência com o grupo que me faz parecer incapaz de sentir-me integrado ao ambiente longe de algum deles. Mas isso é absurdo porque cada um segue seu ritmo e eu deveria seguir o meu. Não quero partir para a caça apenas para ter alguém compartilhando da minha solidão. Eu entrei com uma turma e queria só dançar com os integrantes dela.

As novas pessoas que se juntaram ao grupo pelo caminho insistem, mas eu finco o pé no chão, como diriam meus avós.
Por isso que namorar é bom. Você está com a pessoa que você realmente queria estar naquela noite e vai escutar e dançar as músicas que você estava muito afim de curtir. E quando alguns amigos estão ao redor, melhor ainda. Pronto! Muito simples. Não tem essa de ficar olhando para os lados procurando uma opção para beijar na boca.

Bom, chega de conversar comigo mesmo por hoje. Fazendo um balanço: eu odeio ficar sozinho nas noitadas, queria sempre alguém do meu lado para dançar comigo e definitivamente não nasci para sair por aí e passar o rodo (expressão utilizada ao exagero nessa noite). Então, me sinto bem em uma mesa de bar com uma, duas ou quinze pessoas do meu convìvio. Isso pra mim é aproveitar bem a vida.

Mas para muita gente não é. Quebradeira faz sentido para uns, apenas estando solteiro. Enfim, chega de falar em estar ou não com alguém. E como essa semana me provou, não é ninguém que traz a felicidade para você. Eu fui buscá-la e ela veio, sozinha e decidida.
Tenho muito o que aprender com a felicidade ainda. Ela entra e sai sem a menor cerimônia.

Nossa! Pesquei de sono agora. Que post ruim...
É que cada vez mais preciso falar comigo mesmo =)


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