Essa história toda de relacionamentos é complicada, pelo menos para quem acredita neles.
Você conhece alguém, aposta que vai dar certo, a convivência faz surgir um amor sincero. Claro que este ponto de vista é muito particular. Óbvio que trajetórias e desfechos diferentes acontecem aos montes por aí.
Mas vamos seguir o ponto de vista de um homem que ainda acredita (ou acreditava) em amor eterno (este é sempre o momento das críticas irônicas. talvez de quem não acredita na própria capacidade de amar alguém).
Voltando então. Onde parei? No amor sincero. E a vida segue. Brigas, que eu achava que não deveriam acontecer, já concordo que são inevitáveis. Afinal, lidamos com pessoas diferentes de nós, e bota diferença nisso.
As duas pessoas se doam. Algumas mais que seus parceiros, nada anormal pelo caminhar do cotidiano.
Planos são feitos, bolados e esperados.
Seria ótimo se tudo isso continuasse evoluindo.
E como seria.
Paro por aqui. Porque não tenho os direitos autorais do final dessa história. Meu roteiro foi roubado e, por conter talvez um final bonitinho demais, porém sem graça, alguém resolveu adicionar uma reviravolta. Será falta de ibope?
Enfim, a maturidade nunca me deixou na mão. O que é muito diferente de conformismo. Você simplesmente entende que o amor do outro não era tão forte como você imaginava.
Você chora. Muito. Ou melhor, eu choro. E muito. Mas um segredo: só no travesseiro.
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