i feel better

"e esse é o problema das pessoas que são sinceras: acham que todo mundo também é"

Reporto-me a quem mesmo?

A você, primeiro, que me tratou tão bem?
A você, quase segundo, que me enganou tão bem?
A você, segundo, que me distanciou tão bem?

Agradeço a quem? Apenas a mim, talvez?

Não gosto de como conduzi tudo até aqui, mas ao mesmo tempo tenho orgulho da condução que usei. Fui por muito tempo o idiota durante (e no meio) dessas entrelinhas e contratempos.
Aquele que "acredita em todos". Aquele para o qual "todo mundo é bom".
Pelo menos me senti sempre limpo pelos caminhos que peguei e pelas vestimentas que despi. Afinal, ao final, é sempre bom despir tudo para não sobrar nenhum fiapo grudado aos pêlos. They say an end can be a start (isso soou bem)...

who says?

Eu xingo ou agradeço? Obrigado pela experiência (pouca) ou à merda por tantas cicatrizes?
Que relação tem isso com o meu jeito de ser hoje?
Já experimentei muito disto. Não foi bom na hora. Agora acredito que pode ter servido para algum bem.
E serviu mesmo. Serviu para eu continuar acreditando que as pessoas são diferentes umas das outras. Sim, eu continuei sendo aquele que "acredita em todos". Pelo menos não me deixo paralisar pelas comparações! Só não gosto de passar tanto tempo até descobrir que algo serviu para alguma coisa. E não me traumatismo pelo passado, ou com os corações vazios do passado, ou com as palavras cheias de nada do passado. Não quero ser só anjo na vida de alguém! Isso nunca deu certo! Quero ser o homem de alguém!
Mas não é porque alguém me fez mal algum dia, que significa que fará mal a todo o resto do mundo também (isso já é discurso de quem não consegue sentir raiva. talvez seja mais saudável assim).

Encerro aqui esse sepultamento. Fiquem com Deus.