11 de fev. de 2008

construindo vulcões passo-a-passo

Briguei com minha mãe hoje. Um desentendimento que teve a (falha) tecnologia como causa. Sinto-me um barril de pólvora prestes a implodir. Queimar por dentro. Quem está de fora sentirá apenas os tremores. Já sente.
Meus segredos abalam meu controle. Controle que não tenho. Falta de controle que me abala.
Briguei com minha mãe hoje. Ela não me conhece por inteiro. Esse é o desentendimento. Ela não sabe. A confusão fica aqui dentro.
Meus tremores/temores.
O trabalho é outro ponto sísmico. Não largo por medo. Por planos. Por sonhos.
Medo de perder. Planos de mudar. Sonhos ...
Agora pegue tudo: segredos, trabalho, desentendimento e chacoalha.
Não é pólvora. São lágrimas secas.
Nada muda. Tudo pára. Quero andar mas não sei praonde.
Está tudo se acumulando em cima do barril. Os vulcões são "construídos" assim? Devem ser.
E quando explodem aliviam a garganta, mas tudo se perde ao redor, até pessoas.

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