3 de out. de 2009

diluir

Ponho-me a escrever sobre a dor física de sintomas inventados.

O céu lá fora interpreta meu momento: queimo por dentro um fogo ansioso e, ao mesmo tempo, anseio desabar águas salgadas de desespero.

Um mar morto impregna minha alma e turva meus desejos. Sem espaço, sem saída, eu paro. Penso. Com lágrimas, deixo o mar cada dia mais salgado.

Quero um lugar para escoar. Alguém para me diluir.

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