Fim de semana de energias sugadas. Sou vulnerável as estes "tipos" específicos da espécie. Em cada esquina, um.
E os pensamentos voaram longe. Aliás, já se encontravam lá desde o início da semana (em 2005). Justo eu que não vivo de passado. Mas ele se mostra agonizante a todo momento.
Sinapses mal conduzidas piscam os olhos da mente e renovam a retina. Imagens se mesclam aos pensamentos que estavam lá. O presente é jogado com força aqui. Joga (com) aquilo que não se concretizou. E acontece uma comparação. São os dois. Foram os dois.
Viagem. Praia. Amigo. Preciso de referências que me tirem de lá. Me levem daqui. Pra lá. Pra longe.
27 de ago. de 2007
23 de ago. de 2007
apaga
voltou em agosto
10 de janeiro de 2005
use a borracha
a gosto
não quero sentir
o gosto
amargo
de novo
10 de janeiro de 2005
use a borracha
a gosto
não quero sentir
o gosto
amargo
de novo
16 de ago. de 2007
para ver o sol
Ele sempre cuidou. Longe de qualquer dom natural para a psicologia, mais por um destino inexplicável. Ou não. Há quem diga: tudo o encontra por algum motivo.
Ele cuidou de todos. Nunca pediu em troca. Fazia por vontade. Por amor, algumas vezes. Amou algumas vezes. Teve dúvidas durante certo tempo de certas vezes. Amou três. Um trio: dois e um não-classificado.
E novamente há quem diga que ele não amou. Um desclassificado. Desqualificado, o tempo. Muito pouco tempo. As três palavras vieram mesmo assim.
Há quem diga muita coisa sobre ele. Mas ele não liga. Corta pela raiz. A raiz dos problemas é o contato. Tira da tomada. Curto. Um circuito. Acredita em cada um na sua vida. A sua, própria. Não a sua-minha, nossa, única. Duas: separadas.
Acabou. Ponto. Parágrafo, travessão. Não, a vida deixa de ser diálogo para vestir um monólogo. Está sozinho no palco. Mas curte. A sensação não é de abandono. Um abono.
Ele se diz cansado. Quer cuidado, para ele. Ao mesmo tempo ele perde a fé no amor de três vezes. Não quer mais contar. Como em todo clichê, ele começa a se amar. Perde para ganhar. Ganha para viver. E vive melhor do que ele esperava. Está feliz. Liberto. Aberto. Coberto. Ele se cobriu. Tapou os olhos do passado.
Ele quer amar. A vida. E quer companhia para amar. A vida.
Ele pensou ter encontrado. Outra vez faltou-lhe a classificação. Brincou o garotinho de pique-pega. Saiu na metade porque regras burladas graça encerrada. Não concedida.
Ele se diz cansado.
Está feliz. Vai viajar. Encontrar um dos amores. Hoje, fraterno.
Ele adora encontros. Surpreenda-o. Ele gosta. Mas só quando ele gosta. Caso contrário, ele corta. E cortou várias vezes. Umas três também. Talvez mais.
Ele é feliz agora. Orgulha-se de sua postura. Ela o faz olhar para frente e não pra cima por cima. Em frente. Assim ele caminha. Feliz. Aberto. Coberto pelo sol do inverno. Que ele sempre amou. O Sol. Aquece. O cuidado que ele queria e sempre teve. Agora ele repara. Sai coberto pelo Sol. Saí. E ando por aí de dia.
Ele cuidou de todos. Nunca pediu em troca. Fazia por vontade. Por amor, algumas vezes. Amou algumas vezes. Teve dúvidas durante certo tempo de certas vezes. Amou três. Um trio: dois e um não-classificado.
E novamente há quem diga que ele não amou. Um desclassificado. Desqualificado, o tempo. Muito pouco tempo. As três palavras vieram mesmo assim.
Há quem diga muita coisa sobre ele. Mas ele não liga. Corta pela raiz. A raiz dos problemas é o contato. Tira da tomada. Curto. Um circuito. Acredita em cada um na sua vida. A sua, própria. Não a sua-minha, nossa, única. Duas: separadas.
Acabou. Ponto. Parágrafo, travessão. Não, a vida deixa de ser diálogo para vestir um monólogo. Está sozinho no palco. Mas curte. A sensação não é de abandono. Um abono.
Ele se diz cansado. Quer cuidado, para ele. Ao mesmo tempo ele perde a fé no amor de três vezes. Não quer mais contar. Como em todo clichê, ele começa a se amar. Perde para ganhar. Ganha para viver. E vive melhor do que ele esperava. Está feliz. Liberto. Aberto. Coberto. Ele se cobriu. Tapou os olhos do passado.
Ele quer amar. A vida. E quer companhia para amar. A vida.
Ele pensou ter encontrado. Outra vez faltou-lhe a classificação. Brincou o garotinho de pique-pega. Saiu na metade porque regras burladas graça encerrada. Não concedida.
Ele se diz cansado.
Está feliz. Vai viajar. Encontrar um dos amores. Hoje, fraterno.
Ele adora encontros. Surpreenda-o. Ele gosta. Mas só quando ele gosta. Caso contrário, ele corta. E cortou várias vezes. Umas três também. Talvez mais.
Ele é feliz agora. Orgulha-se de sua postura. Ela o faz olhar para frente e não pra cima por cima. Em frente. Assim ele caminha. Feliz. Aberto. Coberto pelo sol do inverno. Que ele sempre amou. O Sol. Aquece. O cuidado que ele queria e sempre teve. Agora ele repara. Sai coberto pelo Sol. Saí. E ando por aí de dia.
11 de ago. de 2007
preciso de férias
puta merda!
Engraçado como a vida da gente começa a se repetir em roteiros. A minha mais que o de costume.
E ultimamente tem sido assim. Da animação ao drama. Da comédia ao musical.
Privilégio? Apenas devaneios de uma mente inquietante.
Mais lágrimas. Gosto do que elas limpam. Me faz escorrer pensamentos.
Lembrei de você. E da (milésima) despedida que tentei ontem.
Dessa vez vai. Eu vou. Você também. Para sempre. Guardar a salvo. Tudo o que não foi, mas que aconteceu.
8 de ago. de 2007
amor não é caridade
"Não ame um homem por compaixão. Não ame um homem porque ele ficou ao teu lado enquanto quem desejava ia. Não ame um homem para não ficar isolada. Não ame assim, sem amor, por uma segunda chance. Por tédio. Para passar o tempo. Por respeito. Para esperar acompanhada.
Tenha coragem de deixá-lo sozinho, de encarar a verdade. Não maltrate sua esperança. Não o torture com a promessa de que pode dar certo. Não dá certo o que não pode dar errado.
Ame para conhecer, não conheça para amar. O amor é violento mesmo quando temos controle sobre ele. O amor é um excesso que retira a possibilidade de viver pequeno.
Não ame um homem porque ele foi leal, o único que a ouviu, a aconselhou, a compreendeu. Isso é amizade que pode estar no amor, mas não é amor. Amor tem mais pele do que osso. Osso se guarda na terra. Já a pele cheira-se com insistência para contrariar o esquecimento.
Não ame um homem por recompensa, pois ele aguardou que os outros fossem embora. O final de festa é cansaço.
Não ame um homem por caridade (sua ou dele). O corpo não é uma esmola.
Não ame um homem para dizer que os outros não prestam. Por vingança. Para mostrar o que é um homem.
Não ame por educação. Um homem amado desse jeito se sentirá menos homem no futuro. É rebaixar o homem. Acovardá-lo com atenuantes. É conter a ambição dos braços, a curiosidade das pernas.
Não ame um homem por acomodação. Perca a vida, mas não a chance do homem que procura.
Amor não se convence. Não se enraíza com argumentos. Não começa pela cautela. Amor é a falta de prevenção. Não se faz discutindo, amor se faz precisando.
Não ame um homem porque ele é o ideal e não a fará sofrer. Prevenir a dor é combater o que pode consolá-la. Não ame um homem pelo simples fato dele estar disponível e atender seus chamados com facilidade. Não ame por conveniência. Para se exibir. Para não pensar mais nisso.
Ame um homem que não nasceu de uma consolação, que não partiu de indicação dos amigos, que não seja a cara do seu pai. O que é melhor para você nem sempre é amor.
Ame um homem que seja apertado, como o jeans que se fecha apenas quando se deita.
Que seja natural como uma distração, que não seja uma distração.
Que seja Um homem brigado por dentro. Um homem duvidado, dividido. Um homem impossível. Posto sempre à prova.
Não ame um amor que não seja inteiramente seu homem."
Fabrício Carpinejar
Não ame um homem porque ele foi leal, o único que a ouviu, a aconselhou, a compreendeu. Isso é amizade que pode estar no amor, mas não é amor. Amor tem mais pele do que osso. Osso se guarda na terra. Já a pele cheira-se com insistência para contrariar o esquecimento.
Não ame um homem por recompensa, pois ele aguardou que os outros fossem embora. O final de festa é cansaço.
Não ame um homem por caridade (sua ou dele). O corpo não é uma esmola.
Não ame um homem para dizer que os outros não prestam. Por vingança. Para mostrar o que é um homem.
Não ame por educação. Um homem amado desse jeito se sentirá menos homem no futuro. É rebaixar o homem. Acovardá-lo com atenuantes. É conter a ambição dos braços, a curiosidade das pernas.
Não ame um homem por acomodação. Perca a vida, mas não a chance do homem que procura.
Amor não se convence. Não se enraíza com argumentos. Não começa pela cautela. Amor é a falta de prevenção. Não se faz discutindo, amor se faz precisando.
Não ame um homem porque ele é o ideal e não a fará sofrer. Prevenir a dor é combater o que pode consolá-la. Não ame um homem pelo simples fato dele estar disponível e atender seus chamados com facilidade. Não ame por conveniência. Para se exibir. Para não pensar mais nisso.
Ame um homem que não nasceu de uma consolação, que não partiu de indicação dos amigos, que não seja a cara do seu pai. O que é melhor para você nem sempre é amor.
Ame um homem que seja apertado, como o jeans que se fecha apenas quando se deita.
Que seja natural como uma distração, que não seja uma distração.
Que seja Um homem brigado por dentro. Um homem duvidado, dividido. Um homem impossível. Posto sempre à prova.
Não ame um amor que não seja inteiramente seu homem."
Fabrício Carpinejar
1 de ago. de 2007
olha a postura!
Chega. Hora de uma mudança de postura.
Nada de ceder quando não se quer de verdade.
Nada de querer demais quando não se terá de verdade.
Menos altruísmo e muito menos expectativa.
Preciso colocar algumas pontuações concisas no andamento da minha história.
O passado me mostrou que não dá certo quando não se quer à primeira vista. Não adianta topar por carência, medo, solidão. Mais cedo ou mais tarde tudo desmorona.
E também o passado já mostrou que não há evolução quando se tem um interesse à primeira vista. Os personagens, nestes casos específicos, acabam por roubar do autor o final e a paz.
Resumindo, deu certo com a ausência do conjunto completo dos sentimentos.
Não quero mais isso.
Então chega.
Preciso apenas entregar um presente atrasado.
Depois disso: voar
Para um lugar, e não um (falso) alguém, seguro.
Nada de ceder quando não se quer de verdade.
Nada de querer demais quando não se terá de verdade.
Menos altruísmo e muito menos expectativa.
Preciso colocar algumas pontuações concisas no andamento da minha história.
O passado me mostrou que não dá certo quando não se quer à primeira vista. Não adianta topar por carência, medo, solidão. Mais cedo ou mais tarde tudo desmorona.
E também o passado já mostrou que não há evolução quando se tem um interesse à primeira vista. Os personagens, nestes casos específicos, acabam por roubar do autor o final e a paz.
Resumindo, deu certo com a ausência do conjunto completo dos sentimentos.
Não quero mais isso.
Então chega.
Preciso apenas entregar um presente atrasado.
Depois disso: voar
Para um lugar, e não um (falso) alguém, seguro.
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